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Movimentum - Arte e Cultura

Movimentum - Arte e Cultura foi criado em Novembro de 1993. Ao longo destes 14 anos desenvolvemos trabalhos nos campos da Poesia, Artesanato, Exposições e Certames Culturais. Este blog pretende dar-lhe a voz que tem direito.

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Movimentum - Arte e Cultura

10
Jul06

Avenida dos Aliados - Antes e depois das obras...

zeca maneca






Avenida dos Aliados, antes da intervenção de
Siza Vieira / Souto Moura



Avenida dos Aliados, depois da intervenção de
Siza Vieira / Souto Moura



Avenida dos Aliados, antes da intervenção de
Siza Vieira / Souto Moura



Avenida dos Aliados, depois da intervenção de
Siza Vieira / Souto Moura



Avenida dos Aliados, antes da intervenção de
Siza Vieira / Souto Moura



Avenida dos Aliados, depois da intervenção de
Siza Vieira / Souto Moura



Avenida dos Aliados, antes da intervenção de
Siza Vieira / Souto Moura



Avenida dos Aliados, depois da intervenção de
Siza Vieira / Souto Moura




Pessoalmente esta não é "a minha Avenida dos Aliados".

A Avenida que conheci tinha belos jardins, relva sempre verde e canteiros
bem tratados. O colorido das suas plantas atraía a atenção de centenas de turistas, fazia a delícia das crianças e o recordar dos tempos passados dos "velhotes" que iam levar a sua ração de milho diário aos pombos que os frequentavam.

Era na relva húmida das noites de S. João que, depois de alguns minutos lá estirados, ganhávamos forças para continuar a noitada...

Já para não falar que eram um mini-pulmão que "tratava" da melhor maneira possível o dióxido de carbono libertado pelos escapes dos vários transportes que passavam pelas faixas de rodagem alcatroadas.

Sabes muito bem,GM, que moro na Maia. Também tivemos uma zona ajardinada que passava pela frente da Câmara e que foi substituída por blocos de granito (hoje sujos, cheios de nódoas, corroídos pelo tempo e pelos maus tratos... temos um "terreiro" de pedra diante da Câmara, onde frequentemente há actividades culturais!

Mas não esqueço o "frio" da pedra que faz aquecer o ambiente à sua volta quando o sol dardeja o granito nu... ganhamos um terreiro para as ditas actividades, perdeu a Natureza as suas árvores, a sua terra, as suas plantas, as aves que por lá esvoaçavam.

O teu email, GM, (que transcrevo na íntegra) defende a ideia dos arquitectos Siza Vieira / Souto Moura que pretendem combater a desertificação do centro da cidade. Tentam trazer a vitalidade às ruas da baixa, atrair as pessoas para actividades lúdicas, criativas, reanimando a parte nobre da cidade do Porto.

Mas  esqueceram-se de uma coisa que também é importante: manter uma espécie de culto à natureza, com áreas verdes, árvores, plantas, flores... e, a partir de JÁ, começar a educar, uma vez por todas, as pessoas a respeitarem as áreas verdes, por um lado, e a si prórias num respeito pelo TODO!

 


PORTO - Av. dos Aliados
(antes e depois do Arq. Siza Vieira)

 
A minha opinião é favorável. É uma questão de gosto, sempre subjectivo.

Agora, se usarmos o critério da fruição dos espaços urbanos, temos de aceitar o critério de Siza/Souto Moura.

A concepção do bonitinho, para encher o olho é a de mais fácil aceitação.
Mas quando se faz um 1º de Maio, um S. João, os festejos da vitória do FCP, da selecção nacional e os canteiros ajardinados vão todos ao galheiro, então compreende-se a vantagem de os espaços públicos serem livres para o povo.

Repara o que fizeram, esses esteticistas de estirador, ao Jardim da Cordoaria.
Foi inaugurado com pompa e circunstância. Muito bonitinho.

É impossível atravessá-lo da Cadeia para a Praça dos Leões. Tem de se dar uma grande volta. Ora quem trabalha, não quer saber de 'bonitezas': - Passa a direito!
Vai lá ver como estão os canteiros.

No tempo da outra senhora, havia um arquitecto muito incensado pelo regime. Era o Raul Lino. Decorava os edifícios com coisas supérfluas, sem utilidade, mas muito vistosas.  Até grandes chaminés por onde não passam fumos.
Só para decorar...

O Siza só se preocupa com a fruição, a comodidade. Faz arquitectura para as pessoas. Por isso, os seus edifícios são de linhas direitas, sem arabescos, nem rococós. 
Mas são extremamente cómodos, luminosos, que dão a sensação de bem-estar. De amplidão, de liberdade...

Acerca da treta da calçada portuguesa, há muita confusão.
Aquilo não é a calçada portuguesa.

Se queres conhecê-la vai àquelas vielas do Porto antigo e vê o piso. Se é de pedras irregulares, roliças, sem desenho, trata-se da calçada portuguesa.

Os desenhos com ladrilhos de calcário e basalto são de concepção muito recente. São bonitos, mas são feitos com moldes.
Que podem reconstituir-se em qualquer lado.

Portanto, não se destruiu arte.
Não se trata de nada comparável aos mosaicos romanos, como existem nas ruínas de Conimbriga.

Agora a Avenida é um espaço amplo, disponível e com árvores.
Fica à imaginação das pessoas frui-lo como melhor entenderem.

O pior que pode acontecer é, por ainda haver pouco civismo, aumentar o lixo.
Mas agora é fácil removê-lo!!!

Gaspar M:
 

 



 

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